Um olhar, uma face, teu sorriso, teu espaço.
Faça-me um favor, faça-me um favor?!
Pouco importa agora se estou escrevendo Sonetos ou versos soltos!
O que me faz passar é singelamente desumano, é simples.
Versos tornam-se constantes em meus dias,
Tudo o que vejo torna-se fonte de inspiração.
Saudade substituída por nostalgia, melancólicos sentidos passados.
O tom das folhas ao tocar o chão, a sorridente criança-flor.
Versificam meus dias, versifico teu olhar nítido e licito.
Saúde? Não tenho mais, não tenho quartetos, nem tecidos.
O que tenho é apenas uma minúscula vela acesa...
Tenho alucinações, vejo meu fim, apaga-se as luzes.
Temo meu fim, sem poder apreciar as flores, as folhas os verdes jardins,
Já sem vida, por incontestável ação humana desumanizada.
Jonas Dí Bem
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