Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Um Soneto pra cantar

Sabe quando o tempo para?
Quando os olhos brilham?
Quando o estomago aparenta ter borboletas?
É...O amor nasceu depois que o Sol se foi.

Com ele vêm coisas, momentos, Sonetos.
As loucuras, os dias, até a tristeza de perdê-lo.
É como sair da Terra e chegar a Tritão.
Leio tudo que você me escreve.

Escrevo sobre suas razões.
Eu perco o foco na rima
Eu vivo olhando de cima

As horas passam devagar
Só pra poder achar
Seu corpo pra amar...

Amar sem gravidade.

Caminhar de encontro ao vento
Disse Tim Maia quando quis conversar

E ler um bom livro num dia frio
Canta Djavan para o Brasil tropical.

Sonho em fazer versos, poesia.
Sonho em fazer da vida, rimas

Por que sonhos que se sonha junto?
É realidade, diz o Raulzito, grande Raul.

Perdido no espaço, buscando um pedaço
De ternura, amor quem sabe, até o coração.

Vejo que faço o simples sem sair do lugar
Posso sair da Terra e chegar a Netuno

Num piscar de olhos, posso flutuar mesmo com gravidade
Posso ser louco e ao mesmo tempo são.

Deus do Mar Romano, ou Poseidon da Grécia.
Quero misturar meus lapsos de sanidade

Quero acabar com a gravidade
quero amar a eternidade

E pra ser eterno, meu bem?
Só amar de verdade.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Enredo da cópula

Hoje eu quis ver as cores dançante
Hoje eu quis ter visão de raio x

Hoje eu quis, você, cópula no chão.
Ser o verbo que liga ao sujeito predicado

Rasgar seu vestido com a boca (estridente)
Dentes, te arranha, dentes te morde.

Lábios, te chupam, como frutas mastigáveis...
Rosa molhada, sedenta, quente e deliciosa.

Jogados no chão, quebrando os pratos
o frio do piso, nossos corpos quentes.

Ao som de Dylan, o medo se perde na união
Chegamos ao ápice do nosso ósculo...

Viagem ( Cabelos ao ar)


E quando estava só
Pensei demais, chorei
Foi quando surgiu
teu olhar ardente
boca sedenta de amor
o tempo rastejava
como sombras de aviões
Foi quando toquei sua flor.
tão delicada e úmida
Os poros abertos o corpo em ação
E façamos amor, vamos para Poros na Grécia.
Teus cabelos samba no ar.
E a paz voltou, sussurrou.