Postados por Jonas Dí Bem - [...] A passagem do tempo, o tempo da realidade, a falta da paz, e o resumo do pó da saudade, aqui estamos, e aqui estaremos, em forma de poesias ou em formas de poemas![...]Jonas Dí Bem -Por Enquanto

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Quando o Mundo parou?


Quando o Mundo parou?
As pessoas choraram!
Os pensamentos sumiram!
As flores murcharam!
O Sol paralisou sua temperatura.
As nuvens ficaram imóveis no céu!
E lágrimas congelaram nos rostos.
Quando o Mundo parou?
Todos se abraçavam, mesmo os inimigos!
As mãos se entrelaçavam mesmo os inimigos!
As orações se unificaram, mesmo os divergentes!
Os olhos se direcionaram para o mesmo local, mesmo desiguais!
Quando o Mundo parou?
Aprenderam que todos eram da mesma espécie, sem divergência!
Que todos respiravam o mesmo ar, sem nenhum filtro!
Que bebiam da mesma água, mesmo sabendo que eram opostos!
Quando o Mundo parou?
Deus existiu!

sábado, 10 de novembro de 2018

Silenciosa metamorfose

A minha mente busca fé cega
Às vezes não penso em nada
Quero mudar de Planetário
Quero encontrar um sentido anti-horário
Olhos sempre atentos no movimento.
Vivendo cada segundo, a paz chega.
Quero encontrar respostas.
Perguntas nem sempre ajudam
O Norte nunca foi tão presente nas dúvidas.
E o lago cheio de vida me lembra que existe oxigênio
Na falta de esperança? É melhor apagar o arco-íris, disse Mário Lago.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Poemas bêbados

Escrevendo Poemas bêbados,
As letras se perdem em goles,
Os versos destilam sentimentos,
As rimas sobrevoam como aromas,

E o título vira a dose certa!
Enquanto Zeus do Olimpo
Observa a "marvadeza" do homem

Em seus olhos não limpos,
A ganância e o ódio que te consome.
Com harpas e gaitas encantadas,
leva música para Euclides de Alexandria,

Partilhando a Ponte da Sabedoria,
Escrevendo alguns números, categorizando a matemática.

domingo, 15 de julho de 2018

Pensa(rtre)

Ás vezes me questiono sobre tudo
Penso que o materialismo, é um câncer
Que as pessoas correm sem saber a direção
Que o consumismo cria carapaças, não corpos!

Disse Sartre que o homem se afastou de Deus.
Mas Deus esteve presente sempre nesse mecanismo?
Creio eu que não, um sistema falido, e tão intrigante.
São tipo conversas de botas batidas, são palavras ao vento.

Uma divindade não vai deixar de viver seus momentos
Pra olhar pra um solo como esse, chamado Terra, repleto de guerras!
O homem não quer saber do amor, quer saber se a foto teve mais "curtidas"

É, realmente o inferno são os outros, por que cada homem deve inventar o seu caminho
Cada passo deve ser estudado antes do primeiro pé tocar o solo.
Quem sabe, um dia os verdadeiros intelectuais desenvolva seu verdadeiro papel na sociedade, 
estimular a mente a fazer o que ela mais sabe fazer, PENSA(RTRE).

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Um Soneto pra cantar

Sabe quando o tempo para?
Quando os olhos brilham?
Quando o estomago aparenta ter borboletas?
É...O amor nasceu depois que o Sol se foi.

Com ele vêm coisas, momentos, Sonetos.
As loucuras, os dias, até a tristeza de perdê-lo.
É como sair da Terra e chegar a Tritão.
Leio tudo que você me escreve.

Escrevo sobre suas razões.
Eu perco o foco na rima
Eu vivo olhando de cima

As horas passam devagar
Só pra poder achar
Seu corpo pra amar...

Amar sem gravidade.

Caminhar de encontro ao vento
Disse Tim Maia quando quis conversar

E ler um bom livro num dia frio
Canta Djavan para o Brasil tropical.

Sonho em fazer versos, poesia.
Sonho em fazer da vida, rimas

Por que sonhos que se sonha junto?
É realidade, diz o Raulzito, grande Raul.

Perdido no espaço, buscando um pedaço
De ternura, amor quem sabe, até o coração.

Vejo que faço o simples sem sair do lugar
Posso sair da Terra e chegar a Netuno

Num piscar de olhos, posso flutuar mesmo com gravidade
Posso ser louco e ao mesmo tempo são.

Deus do Mar Romano, ou Poseidon da Grécia.
Quero misturar meus lapsos de sanidade

Quero acabar com a gravidade
quero amar a eternidade

E pra ser eterno, meu bem?
Só amar de verdade.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Enredo da cópula

Hoje eu quis ver as cores dançante
Hoje eu quis ter visão de raio x

Hoje eu quis, você, cópula no chão.
Ser o verbo que liga ao sujeito predicado

Rasgar seu vestido com a boca (estridente)
Dentes, te arranha, dentes te morde.

Lábios, te chupam, como frutas mastigáveis...
Rosa molhada, sedenta, quente e deliciosa.

Jogados no chão, quebrando os pratos
o frio do piso, nossos corpos quentes.

Ao som de Dylan, o medo se perde na união
Chegamos ao ápice do nosso ósculo...

Viagem ( Cabelos ao ar)


E quando estava só
Pensei demais, chorei
Foi quando surgiu
teu olhar ardente
boca sedenta de amor
o tempo rastejava
como sombras de aviões
Foi quando toquei sua flor.
tão delicada e úmida
Os poros abertos o corpo em ação
E façamos amor, vamos para Poros na Grécia.
Teus cabelos samba no ar.
E a paz voltou, sussurrou.

domingo, 22 de abril de 2018

Conjungal

Frases que te faz pensar
Rumos que te faz correr
Risos que te faz amar
Olhares que te faz querer
Mãos que indicam a direção
Corpo que lhe oferece o prazer
E peito que guarda um coração.
A vida que vamos viver
Os anos que vamos passar
Os dias que vamos querer
A fome que vamos "provar"
Isso? É nossos sonhos.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Somos e não somos

Somos corrompidos
Somos comprimidos
Somos lúcidos e loucos
Somos o que queremos
E somos o que não podemos
Somos à resposta
A interrogação
A interseção
A união
E a dês (união)
Apenas somos o que é
A frente e a fé
O mar e sua maré
A mão e o pé
O que realmente somos?
Não sei, só sei que queremos
O que não podemos
O que não temos...

Nada

Enquanto o Mundo vai e vem
Em busca de Guerra e nada de Paz
Eu fico aqui, tranquilo, fico bem
Me sinto sempre forte e capaz.

Rimas me respondem
Coisas que meu pensamento não quer
Uma sociedade tão desumana
Uma Filosofia tão desnuda e sem fé!

Nem sempre abaixo a cabeça
Nem sempre hergo minha auto-estima
O meu pensamento é livre, leve, solto
Pode estar no solo ou no ar, nas paredes

Todo dia, toda noite, a qualquer hora
Serei o que sou, não são os 30 Outonos
Nem as 29 primaveras que vão me fazer
Esquecer as orientações de uma origem
Simples...

terça-feira, 10 de abril de 2018

O peito pulsa rapidamente

Não se explica a dúvida
Não se perde o que foi perdido
Não se esquece o que foi esquecido
Não se da a vida à morte
Baby, não se prende o preso
Não se mata o que esta morto
O vento não se sopra
A certeza nunca é com certeza
Os olhos não brilham sem amor
O silêncio da respiração, existe
O peito pulsa rapidamente, baby
Só queria te oferecer a mão
Dá uma outra direção
Levar-te para os milhares de cantos
Que esse Mundo doido, oferece
Queria ser o relicário no teu pescoço
A forma dos seus lábios
Mas como não posso,
Só posso oferecer motivos
Para o brilhar do teu olhar a me olhar!

Pedaços de papel

Desembocou os cânticos
Venerando tudo que se foi criado
Refletindo os momentos insanos
Quis ser o astronauta virado
Em uma nova atmosférica paixão!
Poemas que destilam letras
Versos que viram goles
Rimas que sobrevoam como aroma
E título que se transforma em dose certa!
Onde a Natureza das coisas é o Éden
E as cédulas são coisas infernais.
Sua vida entregue a pedaços de papel!
Jonas Dí Bem

Pedaços de papel

Desembocou os cânticos
Venerando tudo que se foi criado
Refletindo os momentos insanos
Quis ser o astronauta virado
Em uma nova atmosférica paixão!
Poemas que destilam letras
Versos que viram goles
Rimas que sobrevoam como aroma
E título que se transforma em dose certa!
Onde a Natureza das coisas é o Éden
E as cédulas são coisas infernais.
Sua vida entregue a pedaços de papel!
Jonas Dí Bem

sexta-feira, 2 de março de 2018

Doses de humanidade



Quem é você?
Que lida com a fome do próxima como se fosse piadas?
Quem sou eu para julga-las?
Quem somos, por gerar momentos e desconfortos?

Respostas nunca serão exatas para perguntas criadas.
Dúvidas sempre serão falas de vidas sem sentido!
A dor que assola meus pensamentos,
Falta-me neurônios, falta-me lidocaína, falta-me inspiração.

E o mundo, vulgo mundo, politizado e sujo, se esvai no nada,
Em um lixo criado por cédulas, criadas para desordem e impor ordem!
Foram-se os tempos de liberdade, se é que tenham existido.
Hoje nem LIGO à TV, por nojo de tanto lixo jogado no ventilado visual.

São doses de humanidade que nos falta, falta percepção,
Chega de droguinhas alienáveis, de ritmos sexuais aos tímpanos infantis.
Precisamos repensar o mundo, e viver novos movimentos de punhos cerrados!

Jonas Dí Bem