Um lápis sem ponta,
Um mundo sem atmosfera,
Um sonho sem dono,
Um pássaro sem asas.
Um diamante sem valor,
Um sorriso sem seu brilho,
Um olhar sem vida,
Um quadro sem moldura.
Sou o seu esquecimento,
Sou sua felicidade,
Sou as lágrimas que escorrem em teu rosto.
O vago da solidão,
A saudade do eu contigo,
Quem sou? Sou Monotonia!
Me perco muitas vezes em teus olhares,
Me encontro muitas vezes em sua paz.
Me encontro muitas vezes sem rima,
Me vejo há muito tempo sem vida.
Se o sonho é realmente o que sonhamos,
Então por que que o mundo não muda?
Se somos o que queremos ser no amanhã,
Por que não conquistar o hoje?
Pra que continuar a indagar,
Se estamos sem acentos de interrogação?
Palavras são ditas, mas não são ouvidas,
Lábios dizem o que seus pensamentos desejam dizer.
Saudade de ser saudosista, , e medo de ter medo!
Completo-me com atritos e dês – atritos.
Pois amo, dês – amo, e re – amo!
Jonas Dí Bem
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